Uma conversa imaginária baseada em fatos reais.
Hora do café da tarde. As cigarras silvam em uma árvore distante. Faz calor na Baixada Fluminense, mas à noite deve chover.
Uma criança, um pai, uma xícara de café fumegante e perguntas existenciais...
- Pai por que o passado se chama passado e o presente se chama presente? E o que é o futuro?
- Filha, por que você não comeu aquele bolo que sua mãe lhe fez e você nem provou?
- Xiii, pai. Esqueci! Agora, já tem mais de uma semana! Deve estar passado!
- Exatamente, filha. Passado, é aquilo que passou do tempo. Virou história. O futuro, é desconhecido. É como aquela estrada para a serra, quando está cheinha de nuvens. A gente não enxerga nada, não é mesmo? Mas, conseguimos enxergar passo a passo, metro a metro, conforme vamos avançando. Isso é o futuro. A gente só entende mesmo, quando ele vira presente.
- E o presente, pai?
- Ah, o presente é uma dádiva. É por isso que ele se chama presente. Precisamos aproveitá-lo bem, senão, ele fica igual aquele bolo que você não comeu. Fica passado e você nem pôde saber se era bom ou não.
Entendeu, minha filha?
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